Cercada pela Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e referência histórica, foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa do estado mineiro sob influência das ideias do positivismo, num momento de forte apelo da ideologia republicana no país.
De acordo com estimativas de 2009, sua população é de 2.452.617 habitantes,[2] sendo a sexta cidade mais populosa do país. Belo Horizonte já foi indicada pelo Population Crisis Commitee, da ONU, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo.
A cidade tem o quarto maior PIB entre os municípios brasileiros,representando 1,38% do total das riquezas produzidas no país. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é o ranking da revista América Economía, no qual Belo Horizonte aparece como uma das 10 melhores cidades para fazer negócios da América Latina em 2009, segunda do Brasil e à frente de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba.A Região Metropolitana de Belo Horizonte, formada por 34 municípios, possui
uma população estimada em 5.397.438 habitantes sendo a terceira maior aglomeração populacional brasileira, sétima da América Latina e 62º maior do mundo.
A fundação da capital
Capitão João Leite da Silva Ortiz, fundador de Curral del Rei.
Na imensa faixa de terras ao largo do Rio das Velhas assenhoradas pelo bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva (mais tarde Anhanguera II), veio seu primo e futuro genro João Leite da Silva Ortiz à procura de ouro a ocupar em 1701 a Serra dos Congonhas (mais tarde Serra do Curral) e suas encostas, em que estabeleceu a Fazenda do Cercado, base do núcleo do Curral del Rei, onde desenvolveu uma pequena plantação e criou gado, com numerosa escravatura. O povoamento aos poucos foi se firmando, de forma tal que em 1707 já aparecia citada em documentos oficiais. Em 1711, a carta de sesmaria é obtida por Ortiz, com a concessão da área que "começava do pé da Serra do Curral, até a Lagoinha, estrada que vai para os currais da Bahia, que será uma légua, e da dita estrada correndo para o rio das Velhas três léguas por encheio". Conforme trecho da carta de sesmaria, à ortografia da época, concedida por Antônio Albuquerque Coelho de Carvalho:
Faço saber aos q'. esta minha Carta de Sesmaria virem q', havendo respto. ao q'. por sua petição me enviou a dizer João Leyte da Silva, q'. ele suppte., em o ano passado de 1701 fabricou fazenda em as minas no distrito do Rio das Velhas em a paragem aonde chamão o Sercado, e na dita fazda. teve plantas e criações, de que sempre pagou dízimos e situou gado vacum, tudo em utelidade da fazenda real e conveniência dos minros. (…)
Ortiz dedicou-se especialmente ao plantio de roças, criação e negociação de gado, trabalhos de engenho e, provavelmente, a mineração de ouro nos córregos. O progresso da fazenda atraiu outros moradores e um arraial começou a se formar, tornando-se um dos pontos de concentração dos rebanhos transitados pelo registro das Abóboras, vindos do sertão da Bahia e do São Francisco para o abastecimento das zonas auríferas
História, folclore e tradições mineiras à parte, Belo Horizonte criou também uma identidade própria, cosmopolita e rica em alternativas de lazer, dignas de uma metrópole. Considerada a cidade brasileira com maior número de bares por habitante, sua noite oferece opções para os mais variados estilos, seja a badalação ou a gastronomia de qualidade internacional. O grande número de festivais de dança, teatro, circo, além das freqüentes exposições, transformam Beagá, como é chamada por seus moradores, em um coquetel cultural. Desista de desvendá-la totalmente em uma única visita. É preciso voltar, voltar, voltar sempre à Belo Horizonte!
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre
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