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Tão quieta novamente... As idéias teimam em não se encaixar... uma confusão enorme aqui dentro...
Eu não quero resolver, só pode ser isto.. e aí empurro as decisões com a barriga até não poder mais. Só que fica esta sensação de culpa.
Culpa por não fazer o que tenho que fazer. Culpa por não ter coragem. Culpa por não conseguir decidir.
Culpa. Angústia. E talvez mais alguma coisa que não consigo definir. O pior é saber que tenho que fazer....
Mas por que não faço??? E este aperto, este aperto...
As palavras fogem na mesma medida que o meu cérebro se ofoga em idéias.
Ondas gigantescas fazem me faltar o ar. Idéias. Se soprepõem numa velocidade tal que praticamente todas ficam incompletas, deixando amedrontadas as palavras que sabem-se incapazes de cumprir sua missão.
E assim fico eu: amordaçada e sufocada.
Cleide Ferreira.
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