10 fevereiro, 2010

Devemos ser a mudança que queremos ver

"Quando adolescente, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes, sentia-me envergonhada e esforçava-me por consolar a quem tinha magoado.
Um dia um professor me viu pedindo desculpa depois de uma explosão de raiva entregou uma folha de papel liso e me disse:
Amasse-a! Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha. Agora, voltou a dizer-me, deixe-a como estava antes.
É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de pregas.
Então, disse-me o professor: O coração das pessoas é como esse papel...
A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim, aprendi a ser mais compreensiva e paciente.
Quando sinto vontade de estourar, lembro-me do papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.
Quando magoamos alguém com nossas ações ou palavras, logo queremos consertar o erro, mas
SEMPRE deixaremos" marcas."
Cleide Ferreira.

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